Não tenho falta das tuas palavras, ou dos teus beijos pensados, tenho falta de quando és sincero, e não oportuno.
Mas hoje escrevo só para não precisar de mais tarde, com consciência ainda mais pesada ter de voltar a escrever-te.
Escrevo-te porque só desta maneira te consigo dizer
Não que te vás importar com esta despedida, mas talvez assim me digas
Não posso chamar-lhe amor ( não da tua parte ), não precisa ser regado diariamente como uma planta para crescer, cresce sozinho, na maior das distancias, e nos dias de menos intensidade pelo menos, sabe como se manter, na maior das longevidades .
É um amor por ti, de ti, para ti ...
O pior dos males é não saber referir-me de ti como se fosse a ultima vez, como se já não existes, porque é isso mesmo, já não existes, não estás presente, mas teima, a tramada da dor, em continuar a magoar, não querer sarar.
Não posso dizer que não tenho pessoas em quem posso a vida confiar, mas existem momentos que só queremos partilhar com alguém, um alguém que adoramos tanto, e pode nem querer dar ouvidos, mas sabia bem... Precisava de ti, não só hoje, nem só amanhã, mas mais um tempinho (...)
Bem, mas
Será que simplesmente me acomodei ao teu amor, ou a essa espécie de amor, ou será rancor ? Será comodismo de sentimentos ?
Pois bem, é desta :
[ pode ser um fim repentino de palavras, mas se o amor é assim, porque que a escrita tem de ter introdução, corpo, e conclusão ? ]
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